Alecrim ou Alecrinzeiro | Plantas medicinais
Alecrim ou Alecrinzeiro
Rosmarinus officinalis L.
LAMIACEAE ou LABIATAE.
Origem/ Habitat
Aparece espontânea nas charnecas e matagais do Centro e do Sul de Portugal, sendo sub-espontânea e cultivada no Norte.
Abunda no litoral mediterrânico.
Encontra-se em altitudes até aos 1500 metros.
Breve descrição botânica
A altura do alecrim pode variar entre os 50 cm e os 150 cm.
É um arbusto, com caules lenhosos e folhosos.
As folhas, de um verde vivo escuro, são persistentes, estreitas e com os bordos enrolados.
A floração ocorre durante todo o ano, as flores dispõem-se ao longo dos caules nas axilas das folhas. Estas flores são azul claras e esbranquiçadas.
O alecrim tem um aroma muito agradável, parecido com o do incenso e da cânfora, mas o seu sabor é amargo.
Partes utilizadas
Planta florida e folhas.
Indicações
O alecrim é utilizado essencialmente pelo seu valor aromático e como condimento culinário, sendo também usado em defumações de casas.
[Sugestão de leitura: Guia para plantar aromáticas e legumes em casa]
Outras aplicações
Em infusão de sumidades floridas, o alecrim é tomado em casos de nervosismo, insónias e depressões.
A infusão de alecrim adicionada à água dos banhos proporciona banhos revigorantes e desodorizantes.
Para os asmáticos, as folhas secas do alecrim são usadas em cigarro.
O “vinho de alecrim” é aconselhado para controlar o colesterol e para os problemas de coração (no primeiro caso são as sumidades floridas as utilizadas, no segundo caso são as folhas frescas).
Em decocção, o alecrim, toma-se para problemas de fígado.
Outros nomes vulgares
alecrim-da-terra, alicrizeiro, rosmaninho.
Fonte: “Etnobotânica – Plantas bravias, comestíveis, condimentares e medicinais“, José Alves Ribeiro, António Monteiro e Maria de Lurdes Fonseca da Silva (texto editado e adaptado) | Imagem