Alexander Fleming descobriu a penicilina
Alexander Fleming
foi um bacteriólogo escocês que, em 1928, descobriu a possibilidade de usar o bolor como antibiótico.
Fleming recebeu o Prémio Nobel pela sua descoberta, em 1945.
A penicilina foi uma das descobertas mais importantes da primeira metade do século XX. Foi em grande parte descoberta por um acidente feliz, embora o seu significado nunca tivesse sido compreendido e explorado sem a perícia e o conhecimento de Fleming.
Alexander Fleming era escocês, estudou Bioquímica e viria a especializar-se no estudo das bactérias.
Os microrganismos da atmosfera que Pasteur e Lister deram a conhecer eram responsáveis pelas doenças e infeções.
Fleming começou a sua pesquisa no Hospital de St. Mary, em Londres, e foi aluno de Sir Almroth Wright (1861-1947), que aperfeiçoou uma vacina contra a febre tifoide.
A partir de 1919, concentrou o seu trabalho na descoberta de uma substância antibiótica que iria matar os micróbios, mas não prejudicava as células do corpo.
O seu trabalho progrediu pouco até 1928. Durante esse ano, Fleming fez a sua grande descoberta.
A descoberta da penicilina
Fleming usava espécimes de germes chamados «culturas» , que se desenvolviam numa geleia especial, para fazer as suas experiências.
Um dia, descobriu que um bolor se fixara numa cultura antiga de germes que provocam o carbúnculo e as infeções cirúrgicas, e que havia um círculo nítido em que as células que o rodeavam estavam mortas.
O bolor era a Penicillium notatum (do latim penicillus, uma escova, com a qual os fungos eram parecidos).
Outras pesquisas revelaram que este possuía grandes qualidades como antibiótico.
A descoberta foi um acidente, mas não teria sido feita se Fleming não andasse à sua procura.
De início, a penicilina era demasiado impura e instável para ser aplicada na prática. Fleming trabalhou com dois patologistas, Howard Florey e Ernest Chain, para descobrir um método de fabrico de uma droga utilizável.
Foi apenas sob a pressão da Segunda Guerra Mundial que resultou um método bem sucedido.
Florey levou o método de fazer penicilina pura e estável para os Estados Unidos e entregou livremente o segredo aos que a podiam fabricar.
Em breve se seguiu o fabrico da droga e esta salvou vidas sem conta durante a guerra, continuando a fazê-lo desde então.
Fleming, Florey e Chain partilharam o Prémio Nobel da Medicina em 1945.

Fonte: “Personagens da História”