
“Sangue azul”: origem e significado
A expressão “sangue azul” é frequentemente utilizada para se referir a pessoas da nobreza ou de linhagem aristocrática.
No uso comum, descreve alguém pertencente a uma família tradicionalmente rica e influente, geralmente associada a títulos nobiliárquicos ou à alta sociedade.
Origem histórica
A origem desta expressão remonta à Idade Média, especialmente na Espanha, onde os nobres castelhanos, orgulhosos da sua herança “pura” e distinta dos mouros e judeus convertidos, afirmavam ter “sangue azul” (sangre azul).
A sua pele clara, pouco exposta ao sol devido à vida em interiores e à posição social elevada, fazia com que as veias fossem visíveis sob a pele, especialmente nos braços e pulsos, dando a aparência de sangue azul.
Este detalhe físico acabou por se tornar símbolo de superioridade racial e social, refletindo a distância entre a aristocracia e o povo comum.
Uso atual
Hoje em dia, a expressão é usada de forma mais figurada.
Dizer que alguém tem “sangue azul” pode significar que pertence a uma família tradicional, abastada ou influente, mesmo que já não possua títulos nobiliárquicos formais.
Por vezes, é usada também com um certo tom irónico ou crítico, especialmente quando se quer destacar o elitismo ou o distanciamento social de alguém.
Com recurso ao Chat GPT