Dia de Hiroshima – 6 de agosto
O Dia de Hiroshima, comemorado a 6 de agosto, marca o aniversário do bombardeamento atómico de Hiroshima, ocorrido em 1945.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos lançaram uma bomba atómica, apelidada de “Little Boy“, sobre a cidade japonesa de Hiroshima. Esta ação teve como objetivo forçar o Japão a render-se incondicionalmente e assim pôr fim à guerra.
A bomba foi lançada pelo bombardeiro B-29 Enola Gay às 8:15 da manhã do dia 6 de agosto de 1945.

A explosão resultante destruiu quase tudo num raio de dois quilómetros e causou a morte imediata de cerca de 80.000 pessoas.
Nos meses seguintes, milhares de outros morreram devido a ferimentos e efeitos da radiação. Estima-se que, até ao final de 1945, entre 90.000 e 140.000 pessoas tenham morrido em sequência da explosão da bomba atómica.
O bombardeamento de Hiroshima, seguido pelo lançamento de uma segunda bomba atómica em Nagasaki, três dias depois, é amplamente visto como o evento que precipitou a rendição do Japão e o fim da Segunda Guerra Mundial. Contudo, também levantou profundas questões éticas e humanitárias sobre o uso de armas nucleares.
O Dia de Hiroshima é agora um momento de reflexão e oração pelas vítimas do bombardeamento, bem como uma oportunidade para promover a paz mundial e o desarmamento nuclear.
Em Hiroshima, há uma cerimónia anual no Parque Memorial da Paz, onde são feitas orações e lançadas pombas em memória das vítimas.
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Início da guerra entre o Japão e os Estados Unidos da América
O início da guerra entre o Japão e os Estados Unidos da América é marcado pelo ataque a Pearl Harbor (Porto das Pérolas), ocorrido a 7 de dezembro de 1941. Este evento precipitou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
Contexto histórico
Antes do ataque, havia crescente tensão entre o Japão e os Estados Unidos devido à expansão militar japonesa na Ásia. O Japão estava envolvido na Segunda Guerra Sino-Japonesa e tinha ambições de dominar a região do Pacífico.
Em resposta às agressões japonesas, os Estados Unidos, juntamente com outros países ocidentais, impuseram sanções económicas ao Japão, incluindo um embargo de petróleo crucial para a máquina de guerra japonesa.
O ataque a Pearl Harbor
Na manhã de 7 de dezembro de 1941, a Marinha Imperial Japonesa lançou um ataque surpresa contra a base naval dos Estados Unidos em Pearl Harbor, Havai.
O ataque foi planejado para neutralizar a frota do Pacífico dos Estados Unidos, permitindo que o Japão expandisse suas operações no Sudeste Asiático sem a interferência americana.
O ataque teve como resultados mais direitos:
– A destruição de oito couraçados da Marinha dos Estados Unidos, embora seis tenham sido posteriormente reparados e voltado ao serviço.
– Danos significativos a outros navios de guerra e instalações militares.
– A morte de mais de 2.400 militares e civis americanos, além de aproximadamente 1.000 feridos.
Consequências imediatas
No dia seguinte, 8 de dezembro de 1941, o presidente Franklin D. Roosevelt proferiu seu famoso discurso descrevendo o ataque como “um dia que viverá na infâmia“.
O Congresso dos Estados Unidos declarou guerra ao Japão, marcando oficialmente a entrada do país na Segunda Guerra Mundial.
Em resposta, a Alemanha e a Itália, aliados do Japão, declararam guerra aos Estados Unidos, ampliando o conflito para uma escala global.
Impacto e significado
O ataque a Pearl Harbor teve um impacto profundo e duradouro na história mundial. Ele não marcou apenas o início do conflito direto entre o Japão e os Estados Unidos, mas também mobilizou a opinião pública americana a favor da guerra, unificando a nação contra as Potências do Eixo.
A entrada dos Estados Unidos na guerra foi um fator decisivo para a eventual derrota do Japão e dos seus aliados.
Imagem de destaque: Ruínas calcinadas de Hiroshima após a explosão da bomba atómica

