Sinfonietta de Braga apresenta o disco “Arco da Corda Nova”
Sinfonietta de Braga apresenta o disco “Arco da Corda Nova” com o guitarrista Artur CaldeiraAo vivo: 22 de maio, 21h30 – Casa Museu de Monção (formato reduzido – quinteto de cordas)
A Sinfonietta de Braga, com a colaboração do guitarrista Artur Caldeira, apresenta o disco “Arco da Corda Nova”.
A música é um idioma sem fronteiras, falado em inúmeros dialetos pelo mundo. As barreiras entre dialetos são, na nossa perspetiva, construções fictícias que dissolvem o efeito agregador da arte.
Com base neste princípio, a Sinfonietta de Braga procurou, desde a sua fundação, estabelecer pontes entre a música erudita, área de formação predileta dos seus colaboradores, e a música tradicional.
Materializando esta intenção, surge a primeira edição discográfica da associação, intitulada “Arco da Corda Nova”. Esta colaboração resulta do desafio, lançado ao guitarrista Artur Caldeira, de compor, decompor e recompor quatro tributos à música tradicional portuguesa.
O resultado é uma nova forma de escutar a música popular, onde a orquestra de cordas é guiada nos meandros da música tradicional pela guitarra clássica e pela guitarra portuguesa.
A primeira das 4 obras, “Três Melodias Populares”, incide sobre o folclore do Baixo Minho, que tem o seu mais genuíno epicentro na Rua dos Falcões da cidade de Braga.
“Minomento” é um verdadeiro monumento aos artistas nortenhos, vítimas diretas ou indiretas de uma pandemia ainda viva na nossa memória.
“Para lembrar Luís Goes” faz uma homenagem à figura máxima do fado de Coimbra, Luís Goes, e “Aos Guitarristas Portugueses” utiliza a guitarra portuguesa para percorrer temas de nomes incontornáveis do género.
De destacar também a homenagem a Carlos Paredes, José Luís Nobre Costa, ao compositor Venezuelano Carlos Bonnet, entre outros.
A Sinfonietta de Braga foi fundada em 2006 e reestruturada em 2016 para colmatar a ausência de uma plataforma profissional que promovesse as carreiras de músicos na região de Braga. Com uma missão clara de potenciar carreiras musicais e dinamizar a oferta cultural local, a Sinfonietta tem-se destacado tanto pela formação de públicos como pelo fomento da cultura na região.
Artur Caldeira é um mestre da guitarra clássica e foi-lhe atribuído recentemente, após provas públicas, o Título De Especialista em Música. Guitarrista premiado, apresentou-se a solo e com orquestra sob a direcção dos Maestros Meir Minsky, Ferreira Lobo, João Paulo Santos, Marc Tardue e Niel Thompson.

Vídeo de apresentação
Sinfonietta de Braga – Biografia
A Sinfonietta de Braga foi fundada em 2006 e reestruturada em 2016 para colmatar a ausência de uma plataforma profissional que promovesse as carreiras de músicos na região de Braga. Com uma missão clara de potenciar carreiras musicais e dinamizar a oferta cultural local, a Sinfonietta tem-se destacado tanto pela formação de públicos como pelo fomento da cultura na região.
Desde 2016, a Sinfonietta tem registado um crescimento notável, desenvolvendo um portefólio artístico focado na qualidade e diversidade musical, sempre com uma visão estratégica de crescimento contínuo e sustentável. Gerida por uma equipa de músicos altamente qualificados, tanto a nível artístico como administrativo, a associação conta com o apoio financeiro do Município de Braga e o Apoio Sustentado da DGArtes no biénio 2023/24, que tem permitido a expansão dos seus objetivos artísticos.
A sua programação está organizada em três grandes iniciativas: o Falando de Música, dedicado à formação de públicos; o Festival Arcada, focado na capacitação da comunidade musical; e o Re:opera, sucessor do FIO – Festival Informal de Ópera, cujo objetivo é a criação de um património musical contemporâneo. Com várias edições já realizadas, estas iniciativas consolidam a Sinfonietta como um pilar essencial no panorama cultural de Braga.
Além da sua programação própria, a Sinfonietta de Braga tem colaborado com diversas iniciativas e instituições, participando em festivais e ciclos culturais de grande relevo, como o Ciclo Contraponto, no Theatro Circo, e a Semana Santa de Braga. Desde 2017, a associação tem mantido uma média de 2,4 atividades por mês, totalizando 235 eventos ao longo dos últimos oito anos, demonstrando um crescimento contínuo e consolidado.
No âmbito das colaborações artísticas, a Sinfonietta tem apostado fortemente em parcerias com solistas de renome nacional, como Samuel Bastos, Sérgio Pires, Pedro Meireles, Ana Vieira Leite e Artur Caldeira, entre outros, além de importar a experiência de mestres internacionais como Andrey Baranov, Svetlin Roussev, Wibert Aerts, Eliot Lawson, Mimi Zweig, Pieter Wispelwey, David Cohen, Nancy Zhou, Gian Paolo Peloso e Anton Martynov. Estas colaborações estendem-se ainda a maestros de grande prestígio, como Jan Wierzba, Jean-Marc Burfin, Henrique Constância e Martim Sousa Tavares. Em 2023, a associação integrou a Plataforma riZoma, uma iniciativa destinada a ampliar o seu impacto cultural e artístico.
Com uma estratégia focada na estabilidade e na diversidade das suas atividades, a Sinfonietta de Braga continua a desempenhar um papel fundamental no panorama cultural da cidade, promovendo a música e a cultura de forma inovadora e consistente.
Nos últimos anos, a Sinfonietta tem reforçado o seu papel através de colaborações institucionais, destacando-se as parcerias com o Pelouro da Cultura do Município de Braga, o Plano Nacional das Artes, a Cerci Braga, a AEMinho e a Musicamera Produções, com quem desenvolveu projetos de relevo como “Descobrir Noronha” e “Trio de Damas”. Estas colaborações têm sido essenciais para expandir o impacto artístico e social da Sinfonietta na região.
O ano de 2025 marca um novo ciclo para a associação com a renovação do Apoio Sustentado da DGArtes, modalidade bienal (2025/2026), que permitirá explorar a circulação nacional e internacional das atividades promovidas pela associação.
Artur Caldeira – Biografia
Natural de Braga, Portugal. Licenciado em Guitarra Clássica e Mestre em Interpretação Artística pela Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto e na classe do Prof. José Pina, iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, sob a orientação do mesmo Professor.
Foi-lhe atribuído recentemente, após provas públicas, o Título De Especialista em Música. Guitarrista premiado, apresentou-se a solo e com orquestra sob a direcção dos Maestros Meir Minsky, Ferreira Lobo, João Paulo Santos, Marc Tardue e Niel Thompson, gravando para a R.D.P..
Realizou concertos de Música de Câmara com José Pina, Luís Meireles, Jed Barahal, Ensemble Vox Angelis (entre outros), apresentando nos seus programas algumas primeiras audições absolutas.
Fundou o grupo “Som Ibérico”, para o qual escreveu vários arranjos de temas da Música Popular Urbana Portuguesa, participando em importantes festivais de World Music na Península Ibérica e gravando um CD onde assina a produção e a direcção musical.
Participou, como músico convidado, no filme “Fados”, do realizador espanhol Carlos Saura. No âmbito do Fado, trabalhou com alguns dos seus nomes mais conceituados.
Produziu o CD “Clarinete em Fado” para António Saiote, sendo igualmente responsável pelos arranjos dos temas gravados.
Em duo com o guitarrista Daniel Paredes, apresenta-se num programa eclético com parte do repertório dedicado à Guitarra Portuguesa.
Abrangendo diversos idiomas musicais, tem-se apresentado em recitais em Portugal Continental, Madeira, Açores, Espanha, França, Itália, Alemanha, Dinamarca, Suíça, Hungria, Marrocos, Moçambique, África do Sul e Turquia. Professor do Conservatório de Música do Porto desde 1992, leciona, atualmente, na ESMAE – P. PORTO

