Em 2019: feriados, pontes e fins-de-semana prolongados
Em 2019: feriados, pontes e fins-de-semana prolongados
Durante o ano de 2019, vão celebrar-se, em Portugal,
– 13 feriados (8 religiosos 5 profanos) nacionais e obrigatórios,
– e ainda uma festividade popular (Carnaval),
– para além dos 308 feriados municipais e dos feriados da Região Autónoma da Madeira e da Região Autónoma dos Açores.
Ao compararmos o calendário relativo a 2019 com o relativo ao passado ano de 2018, facilmente constatamos que, excluindo os feriados municipais e o Carnaval (que é um feriado facultativo, e que em 2019 se vai celebrar no dia 5 de Março), os portugueses vão ter o mesmo número de possibilidades de fazer “ponte”: 4!
Assim, em 2019, os portugueses vão ter possibilidade de fazer “ponte” nos dias
1 de Janeiro – terça-feira: Ano Novo
Neste dia também se celebra o Dia Mundial da Paz.
Inicialmente designado apenas como Dia da Paz, o Dia Mundial da Paz foi criado por proposta do Papa Paulo VI. Numa mensagem divulgada no dia 8 de Dezembro de 1967, sugeriu que este dia fosse celebrado sempre no primeiro dia de cada ano civil (1 de Janeiro), com início no ano de 1968. Desde então, esta celebração nunca deixou de se realizar.
25 de Abril – quinta-feira: Dia da Liberdade
Celebra-se a revolução realizada no dia 25 de Abril de 1974, a qual
«veio pôr termo ao regime autoritário implantado pela revolução de 28 de Maio de 1926 e abrir caminho a uma regime democrático assente no reconhecimento dos direitos, garantias e liberdades fundamentais dos cidadãos, e numa concepção pluralista do poder político.» In Dicionário Enciclopédico da História de Portugal
20 de Junho – quinta-feira: Corpo de Deus
A Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como “Corpo de Deus”, começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade de Liège, na atual Bélgica. Foi alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula “Transiturus”, em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.
15 de Agosto – quinta-feira: Assunção de Nossa Senhora
«O Dogma da Assunção da Virgem Santíssima foi proclamado, solenemente, pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950. A sua festa é celebrada no dia 15 de agosto.
Grande júbilo e alegria pairou sobre todo o mundo católico naquela data, especialmente para os filhos de Maria. Quando o Papa o decretou, por meio da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, foi uma verdadeira apoteose, tanto na Praça de São Pedro, em Roma, como nas outras cidades do mundo católico.» Fonte
Também, como no ano transato, vai haver três feriados nacionais que vão permitir aos portugueses o gozo de outros tantos
fins-de-semana prolongados ou antecipados:
Sexta-feira Santa (19 de Abril)
Dia consagrado, pelos cristãos, à meditação da Paixão e Morte Redentora do Mundo. Daí o uso de paramento encarnado, o mesmo do utilizado no Domingo de Ramos e Domingo de Pentecostes, pois Jesus subiu ao Calvário animado pelo Espírito Santo.
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas – (10 de Junho) – 2ª feira
«O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas celebra a data de 10 de Junho de 1580, data da morte de Camões. Este dia também é dedicado ao Santo Anjo da Guarda de Portugal.
Durante o Estado Novo, de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou as portuguesas e portugueses.»
Dia de Todos os Santos (1 de Novembro) – 6ª feira
«No dia de Todos os Santos, a Igreja Católica celebra a santidade dos cristãos que se encontram no Céu, para mostrar a todos os fiéis a vocação universal de todos para a felicidade eterna, pois “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade.
Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).»
Dos 13 feriados obrigatórios, 4 vão calhar num fim-de-semana
Domingo de Páscoa (21 Abril)
É o primeiro Domingo do ano e prolonga a Vigília Pascal. O “primeiro dia da semana”, dia em que Deus criara a Luz, passa a ser também o Dia do Senhor Ressuscitado e Dia da Igreja reunida em assembleia pascal.
S. Agostinho chamará ao Domingo o “8º dia”, em virtude de a Ressurreição do Senhor abrir a História para além das leis do tempo natural ou do simples descanso.
Os Párocos ou grupos de cristãos por eles enviados visitam as famílias cristãs, levando-lhes a mensagem pascal. Esta visita e mensagem dirigem-se às pessoas, pelo que não faz sentido visitar casas vazias.
– O toque dos sinos,
– a água baptismal,
– o estralejar dos foguetes,
– o rosmaninho e o alecrim,
– os ovos (símbolos da vida e do sepulcro por ela rompido),
– os ramos da Primavera
são recursos de que o povo lançou mão para exprimir a sua fé e alegria na Ressurreição do Senhor. Fonte