Dia Mundial da Língua Portuguesa – 5 de maio

O Dia Mundial da Língua Portuguesa celebra-se anualmente a 5 de maio e representa um marco significativo na valorização de uma das línguas mais faladas do planeta.

Esta efeméride foi oficialmente proclamada pela UNESCO em 2019, em reconhecimento da importância global da língua portuguesa enquanto veículo de identidade, história, cultura, ciência e solidariedade entre povos.

A língua portuguesa é hoje falada por mais de 265 milhões de pessoas nos cinco continentes, sendo a língua oficial de nove países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Além disso, o português assume um papel relevante em várias regiões e comunidades no estrangeiro, afirmando-se como língua de herança, de afeto e de futuro para milhões de lusodescendentes espalhados pelo mundo.

Mais do que um meio de comunicação, a língua portuguesa é uma ponte cultural entre nações e continentes.

É uma língua de escritores consagrados como Luís de Camões, Machado de Assis, Mia Couto, José Saramago ou Pepetela, e continua a ser fonte de inspiração para novas gerações de autores, artistas, músicos e pensadores.

O português é também uma língua cada vez mais presente nos domínios da ciência, da diplomacia, da economia e das novas tecnologias, com crescente interesse por parte de instituições académicas e centros de investigação internacionais.

Neste dia, realizam-se em vários países atividades comemorativas que incluem recitais de poesia, conferências, concertos, exposições, encontros literários e iniciativas pedagógicas.

Estes eventos têm como principal objetivo enaltecer a diversidade cultural do espaço lusófono e promover o diálogo intercultural, sublinhando a riqueza de uma língua partilhada que une pessoas com diferentes histórias, sotaques e tradições.

Celebrar o Dia Mundial da Língua Portuguesa é, por isso, celebrar a pluralidade, a criatividade e a capacidade de reinvenção de uma língua viva, em permanente evolução.

É afirmar o valor da palavra como elo entre comunidades e como ferramenta para construir um mundo mais justo, informado e solidário.