Os factos mais importantes das Cruzadas
Quinta Cruzada
1217-1221 – A Quinta Cruzada é dirigida contra o Egipto, e também falha.
O Papa Inocêncio III, já instigador da Quarta Cruzada, pregou também a Quinta Cruzada, iniciada em 1217; esta dirigiu-se para o Egipto, grande centro do poder muçulmano. «As chaves de Jerusalém estão no Cairo», dizia-se então. Se esta expedição fracassou, a Sexta Cruzada, completamente pacífica, teve êxito.
Sexta Cruzada
Anos de 1228-1229 – O imperador Frederico II é o chefe da Sexta Cruzada, expedição pacífica que consegue a recuperação temporária dos Lugares Santos.
O seu chefe, Frederico II, imperador germânico e rei da Sicília, obteve o livre acesso dos peregrinos aos Lugares Santos. Apesar de excomungado, este excelente diplomata recebeu em 1229, sem ter sequer começado uma batalha, Jerusalém, Belém e Nazaré.
No entanto, quinze anos mais tarde, as cidades santas, recuperadas pelo Turcos, perderam-se definitivamente.
Ano de 1244 – Os cristãos perdem definitivamente Jerusalém, que cai em poder dos Turcos.
Sétima Cruzada
Anos de 1248-1254 – S. Luís, rei de França, dirige, sem êxito, uma Sétima Cruzada para o Egipto.
As últimas campanhas no Mediterrâneo Oriental foram dirigidas pelo rei de França, Luís, IX, o futuro S. Luís.
Em 1248, tomou o comando da Sétima Cruzada, e conseguiu uma vitória perto do Nilo, antes de ser preso pelas forças muçulmanas. Depois de pagar um grande resgate, o rei viveu alguns anos na Palestina, onde restabeleceu a disciplina entre os cavaleiros, sendo admirado por todos pela sua conduta impregnada de santidade.
Regressou ao seu país, mas embarcaria pela segunda vez para o Oriente. Contudo, mal o navio chegou a Tunes, S. Luís e muitos homens morreram vitimados pela peste.
Oitava Cruzada
Ano de 1270 – À cabeça da Oitava Cruzada, a última, S. Luís morre em Tunes, vitimado pela peste.
O fracasso desta Oitava Cruzada (1270), a última, enterrou para sempre as esperanças de conquista.
Durante decénios, os cristãos foram vítimas das suas próprias divisões: Normandos, Venezianos e Bizantinos tinham quase sempre objectivos diferentes, cada qual prosseguia os seus próprios interesses.
Ano de 1291 – Caem S. João de Acre, Tiro, Sídon e Beirute, últimos baluartes cristãos do Oriente.
Depois de se terem desfeito dos Mongóis, os Mamelucos do Egipto venceram facilmente a resistência dos últimos francos: uma atrás da outra, caíram Cesareia, Jafa, Antioquia e Trípolis, onde toda a população cristã foi assassinada, em 1291 foram tomadas São João de Acre, Tiro, Sídon e Beirute.
Fonte do texto: Enciclopédia Juvenil – Alfa Estudante – vol. 2, pá. 28 e ss. | Dicionário Ilustrado do Conhecimento Essencial | Imagem de destaque