Feira Medieval de Constantim – 27 e 28 Julho 2018

Feira Medieval de Constantim

O tema da edição deste ano da Feira Medieval de Constantim (iniciada em 2016) pretende recordar o roubo da “Santa Cabeça”, por homens da Galiza, a qual, por milagre, desapareceu do cofre em que eles a guardaram, e voltou a apareceu no altar da igreja de Constantim, onde está protegida, nos dias de hoje, encastoada em cobre.

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Rua da Igreja à Fonte de S. Frutuoso

“Constantim, cujo topónimo terá tido a sua origem em Villa Constantini, foi, em tempos idos, um lugar muito importante e de muita relevância na região.

Constantim começa a ser referenciada em documentos a partir do século XI. Em 1096, o conde D. Henrique, juntamente com D. Teresa, concedeu Carta de Foral aos “homens bons” que povoaram Constantim de Panóias, concedendo-lhes privilégios, os quais vieram a ser confirmados, mais tarde, por D. Afonso Henriques, em 1128.

Foi o Centro Administrativo das Terras de Panóias, desde 1096 até à fundação de Vila Real, em 1289. Perdeu esse privilégio, julga-se, devido à sua situação geográfica, pois por estar em campo aberto, em situação de ataque, as condições de defesa eram desadequadas.

Nesse tempo, era habitada, fundamentalmente, por comerciantes e artífices, sendo a agricultura apenas uma atividade secundária. Também, e ainda nesse tempo, realizava-se em Santa Maria de Constantim uma das maiores feiras do Norte, que ficou conhecida por “Feira de Constantim“, porque era assim que a localidade era conhecida, sobretudo na vasta região de Panóias.

Em Constantim, terra de gente importante, de entre outros destacou-se um dos seus ilustres filhos, de seu nome, Frutuoso Gonçalves, famoso pelos milagres que realizava, desde criança, e que viria a ser, mais tarde, pároco de Constantim. Seria canonizado, primeiro pelo povo e, posteriormente, pela Igreja.

A fama milagrosa da relíquia da Santa Cabeça de São Frutuoso ficou conhecida não só em Portugal, mas também por terras que iam da Galiza até Castela. Perdura a tradição de beijar a “Santa Cabeça“, em 20 de Janeiro e no último fim-de-semana de Julho, dias em que se realizam as festas anuais em Constantim.”

Feiras Medievais e recriações históricas em Portugal