Morreram durante o mês de Setembro…

No mês de Setembro, ao longo dos tempos, morreram as seguintes personalidades:

No dia 13 de Setembro de 1900, morreu António Nobre

(Porto, 16.08.1867, Porto – Foz do Douro, Porto, 18.03.1900)

António Nobre. Poeta

Em 1888 foi para Coimbra cursar a Faculdade de Direito.

Duas reprovações sucessivas no 1.º ano levaram-no a ir para Paris, em 1890, onde se licenciou em Ciências Políticas no ano de 1895.

Aprovado no concurso para a carreira diplomática, devido à tuberculose, que se lhe agravou na capital francesa, desde o princípio do curso, não chegou a ser nomeado para nenhum cargo.

Os últimos anos de vida passa-os na perspectiva próxima da morte, buscando desesperadamente a saúde em viagens demoradas que o levaram à Suíça, à Madeira a Nova Iorque. Saber mais…

No dia 27 de Setembro de 1915 morreu Ramalho Ortigão

(Santo Ildefonso, Porto, 24.10.1836 – Lisboa, 27.09.1915)

Filho do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de sua mulher Antónia Alves Duarte Silva, era o mais velho de nove irmãos e irmãs, filhos e filhas.

Aos 14 anos matriculou-se em Direito na Universidade de Coimbra e pouco depois passou a leccionar Francês no Colégio da Lapa, no Porto, dirigido por seu pai, e onde teve por aluno Eça de Queirós.

Seguidamente, dedicou-se também ao jornalismo como crítico literário e folhetinista no Jornal do Porto.

Em 1865 interveio na Questão Coimbrã em defesa de Castilho e por esse motivo bateu-se em duelo na Arca d’Água, no Porto, com Antero de Quental. Saber mais…

No dia 27 de Setembro de 1933, morreu Fortunato de Almeida

(Vilar Seco, 15.04.1869 – Vilar Seco, 27.09.1933)Fortunato de Almeida Pereira de Andrade

, mais conhecido por Fortunato de Almeida, foi um distinto professor liceal e historiador.

Antes de concluir o curso do seminário desistiu da carreira eclesiástica.

Bacharel em Direito, dedicou-se ao ensino liceal em Coimbra, tendo sido reitor do liceu local.

A sua dedicação ao ensino levou-o a redigir diversos compêndios escolares e várias obras de divulgação com desassombro e vigorosa dialéctica.

Publicou o ensaio A Questão Social, 1893, contraditando Afonso Costa, que atacara a encíclica Rerum novarum, de Leão XIII.

Interessou-se pelos estudos históricos e geográficos, tendo sido galardoada a sua estreia neste sector O Infante de Sagres, 1894.

Obras principais: História de Portugal, 1922-1929, em seis volumes, e História da Igreja em Portugal, 1910-1922, em oito volumes.

Foi o primeiro em Portugal a publicar um estudo que abrangesse toda a história pátria.

Fonte: “O Grande Livro dos Portugueses” e outras (textos editados e adaptados)