Seminário “História Trágico-Marítima”
Seminário “História Trágico-Marítima”
O Museu Marítimo de Ílhavo (MMI), através da sua subunidade de investigação, o CIEMar-Ílhavo, criou em 2012 uma série de seminários intitulados Desafios do Mar Português. A VI edição do seminário irá decorrer a 21 de outubro de 2017, por ocasião do 16º Aniversário da Ampliação e Remodelação do MMI e será dedicada ao tema “História Trágico-Marítima”.
Nesta edição pretende-se mais uma vez, em articulação com as mais diversas instituições e comunidades de público, continuar a difundir momentos de educação informal e construção cívica em torno das temáticas marítimas. Com a temática da História Trágico-Marítima, vista através da literatura, da arte e da história, procura-se revisitar uma visão fatídica e promover uma reflexão profunda sobre o relacionamento da sociedade com o mar e o tema intemporal das tragédias marítimas.
Para além do Seminário, irá ainda haver uma visita guiada à extraordinária “Exposição História Trágico-Marítima”, bem como, a fechar o dia, o lançamento do nº 5 da “ARGOS – Revista do Museu Marítimo de Ílhavo”.
21 de outubro de 2017 | sábado | participação gratuita, mas com inscrição obrigatória, pelo que os interessados devem enviar um correio eletrónico para: ciemar.mmi@cm-ilhavo.pt, com os seguintes dados: nome, profissão, instituição e contactos.
Mais informações aqui.
Sobre o Museu Marítimo de Ílhavo
O Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) é um museu da Câmara Municipal de Ílhavo. Nasceu a 8 agosto de 1937, após um longo processo de gestação dinamizado por um grupo de amigos do Museu. Lugar de memória dos ilhavenses que o criaram, começou por assumir uma vocação etnográfica e regional. Em 2001 foi renovado e ampliado, passando a habitar num belo edifício de arquitetura moderna, projetado pelo gabinete ARX Portugal. Nesse mesmo ano, o MMI passou a contar com o navio-museu Santo André, antigo arrastão bacalhoeiro.
Sobre o Município de Ílhavo
Intrinsecamente ligado à Ria e inevitavelmente voltado para o Mar, o Município de Ílhavo tem nesta ligação a sua principal característica, que o distingue dos demais quer pela sua geografia, quer pela sua História.
Com cerca de nove séculos e meio de vida documentada, Ílhavo é apontada por vários autores como sendo descendente de lendários navegadores, possivelmente fenícios, gregos ou então antigos navegadores dos mares do Norte e até Romanos, que entraram pela foz do Vouga e estabeleceram-se nas suas margens, sendo os próprios ilhavenses, já muito cruzados com várias raças, igualmente invocados como os míticos fundadores de numerosas povoações marítimas.
A primeira referência escrita à “villa iliauo”, que consta do cartulário do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, designado por Livro Preto da Sé de Coimbra, remonta ao século XI, mais concretamente entre 1037 e 1065, sendo a sua doação mencionada aquando da tomada definitiva de Coimbra, em plena Reconquista Cristã.