Fins-de-semana gastronómicos – setembro 2022

Alijó | 9, 10 e 11 de setembro 2022

A gastronomia alijoense reflete a história de uma região bem marcada pelas suas características diferentes, mas tão peculiares.

Por um lado, o Douro, com um microclima tão próprio, patente nos sabores e aromas dos seus excelentes vinhos.

Por outro, o contraste com uma região de montanha bastante mais fria e seca onde se cultivam para além do vinho, batata, cereais, castanha, amêndoa e azeite.

É nesta zona que se faz criação de algumas raças autóctones como a vaca maronesa, a cabra serrana e o porco bísaro.

Todos estes elementos dão azo a uma panóplia de sabores que nos aguçam o paladar.

O Douro traz-nos à memória a época das vindimas e as suas refeições à lavrador bastante enérgicas por sinal.

É o caso do rancho, da sopa de feijão, do bacalhau frito com broa logo ao pequeno-almoço.

Um pouco mais acima em Favaios, aliado ao famoso moscatel, o tão apetecível pão de trigo de quatro cantos confecionado ainda em fornos a lenha e também a excelente bola de carne.

Sempre em sintonia com uma reserva de vinho tinto para acompanhar um saboroso cabrito assado no forno, uma feijoada à transmontana, umas batatas de sarrabulho e a imensa riqueza dos nossos enchidos: alheiras, chouriços e salpicões.

Apreciar um Porto velho seria praticamente impensável sem o acompanhamento de um doce caseiro.

O pão-de-ló de água, o bolo de amêndoa, as cavacas de Santa Eugénia, as amêndoas cobertas ou o bolo borrachão, são sempre excelentes opções.

 

Sugestão: Festival do Moscatel do Douro – Favaios

 

Bacalhau Frito

Este petisco, serviço por norma em época de vindimas no Douro, constitui ainda hoje o pequeno-almoço ou o chamado “mata-bicho” das gentes que trabalham na árdua tarefa das vindimas.

Acompanhado com broa e uma caneca de café ou cevada, ou mesmo vinho tinto,  o bacalhau frito não pode faltar na  ementa das vindimas durienses.

Ingredientes

Postas de bacalhau demolhado; farinha; ovo; óleo ou azeite para fritar.

Preparação

Envolve-se bem a posta de bacalhau em ovo batido e de seguida passa-se por farinha.

Frita-se em um pouco de azeite ou óleo. Deixa-se alourar de ambos os lados e escorre-se em papel absorvente.

Massa à Lavrador

Prato de eleição na tarefa sazonal do Alto Douro que são as vindimas.

Tal como a feijoada, a massa à lavrador é um prato enérgico e rentável quando se trata de confecionar para muita gente.

Carnes, leguminosas e vegetais à mistura, fazem da massa à lavrador um prato apetecível, muito apreciado na região do Douro e Trás-os-Montes.

Ingredientes

Massa cortada; carne de porco da barriga e de rojões; carne de vitela; chouriço; feijão vermelho cozido; couve-lombarda ou coração; cenoura; alho; cebola; azeite; vinho branco; pimenta ou piripiri a gosto.

Preparação

Começa por fazer-se um refogado com o azeite, a cebola e o alho.

Quando estiver pronto, juntam-se as carnes partidas aos cubos pequenos e deixa-se refogar mais um pouco, temperando com o sal e com o piripiri.

De seguida junta-se o vinho branco e deixa-se cozinhar.

Junta-se a couve e a massa e, por fim, o feijão.

Deixar apurar e servir quando a massa estiver cozida.

Período sazonal em que este prato é consumido – Vindimas entre agosto e finais de setembro.

Massa à Lavrador - Alijó

Filhoses da Vindima

É mais um elemento típico do menu das vindimas, desta vez não como simples sobremesa de uma refeição, mas sim como oferta aquando do pagamento dos trabalhos.

A tradição diz que quando a roga entrega o ramo ao seu patrão, este concede o pagamento do seu serviço, acrescido de um prato de filhoses como agradecimento extra pelo empenho no serviço prestado.

Ingredientes

5 ovos; 0,5 kg farinha; 3 colheres de sopa de margarina;2 colheres de sopa de azeite;2 colheres de sopa de leite; 15g de fermento de padeiro; óleo, água, sal, açúcar, canela q.b.

Preparação

Desfaz-se o fermento de padeiro em um pouco de água tépida e mistura-se bem, deitando ½ colher de chá de sal.

Deita-se a farinha num alguidar, faz-se um buraco no meio e coloca-se a mistura de fermento.

Amassa-se muito bem, à medida que se junta um pouco de água, até formar uma mistura homogénea.

Deita-se depois a margarina e o azeite, e ligando bem.

Acrescenta-se o leite morno, amassa-se e vai-se adicionando depois os ovos, um por um, até estar tudo bem incorporado.

Cobre-se o recipiente com um pano ou cobertor e põe-se de lado para levedar durante algumas horas.

Fritam-se em óleo quente, retirando pedaços de massa, alisando à mão.

Depois de douradas, as filhoses são polvilhadas com açúcar e canela.

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Vila Nova de Gaia | 9, 10 e 11 de setembro de 2022

Vila Nova de Gaia

, concelho repleto de tradições e memórias, reflete na sua cumplicidade entre o rio, o mar e a terra, uma vasta riqueza de sabores únicos.

É à mesa que o visitante viaja no tempo, ouvindo a estória de Gaia ligada aos costumes de um povo piscatório.

Este é um convite à descoberta do sabor genuíno da gastronomia gaiense, enriquecida pelos saberes singulares, próprios das gentes, que contribuem, ainda hoje, para uma verdadeira conjugação de sabores.

Deste modo, durante o Fim de Semana Gastronómico, poderá degustar, nos estabelecimentos de restauração aderentes, “Peixinhos da horta acompanhados com Broa de Avintes”, saborear a célebre “Caldeirada de Peixe” e finalizar com a tradicional sobremesa “Sopa Seca”.

É o comer que faz a fome” – Eça de Queiroz

Porto Tónico

Como servir: Vinho do Porto Branco servido num copo alto com gelo, adicionar água tónica e uma folha de menta fresca.

Papas de Nabiça

Ingredientes

4 batatas, 100g feijão branco, 1 chouriço de carne, 600g couratos, 1l água, 1 molho de nabiças, 200g farinha milha, alho picado q.b., azeite q.b., vinagre de vinho tinto q.b.

Preparação

Numa panela com água coza as batatas, o courato e o chouriço.

Quando as batatas estiverem prontas, retire o courato e o chouriço e reduza a batata a puré.

Leve novamente a panela ao lume, adicionando o courato, o chouriço e o feijão branco cozido.

Deixe ferver e adicione as nabiças.

Depois de pronta, a sopa deve repousar para obter umas papas mais cremosas.

Para confecionar as papas, comece por ferver a sopa e adicione aos poucos a farinha milha.

À medida que vai adicionando, mexa com varas e pare quando perceber que as papas engrossaram.

No final, junte alho picado e vinagre a gosto para aromatizar.

Termine com um fio de azeite.

Papas de Nabiça - Vila Nova de Gaia

Caldeirada de Peixe

Ingredientes

1 kg peixe fresco (tamboril, raia, congro, lula, pescada, salmonete, entre outros), 3 cebolas médias, 4 tomates maduros, 1 pimento verde, 4 dentes de alho, 0.5kg de amêijoas, 1 chávena de chá vinho branco, 1 chávena e meia de café de azeite, 250g camarão, 5 batatas médias, 2 folhas de louro, 1 ramo de salsa, 1 malagueta, pimenta q.b., sal q.b.

Preparação

Verdadeira especialidade gastronómica das vilas piscatórias de Gaia, este prato consiste num cozido em que misturam uma variedade de peixes, como o congro, o mais comum na caldeirada, e outros como a raia, tamboril ou a lula.

Para a confeção, os vários ingredientes são colocados em camadas variadas, regados por vinho branco maduro e azeite.

Lave bem as amêijoas e deixe-as mergulhadas em água com sal cerca de 1 hora.

Entretanto, arranje os peixes e moluscos escolhidos, lave-os bem em água corrente, corte-os em bocados conforme o seu tamanho e tempere com sal.

Num tacho de barro, de preferência, coloque azeite suficiente para cobrir o fundo e espalhe as amêijoas já escorridas.

Por cima das amêijoas e alternadamente, disponha camadas de cebolas a batatas às rodelas, bocados de peixe, tomate limpo de sementes e cortado, alho picado, salsa e louro.

Período sazonal em que este prato é consumido – Todo o ano

Sopa Seca

Ingredientes

Pão de um ou mais dias; 400 g de açúcar amarelo; 1 litro de água; raspa de 1 limão; canela q.b.; um cálice de vinho do porto.

Preparação

Corta-se o pão em fatias grossas.

Colocar a água a ferver com casca de 1 limão e metade do açúcar.

Num alguidar de barro, polvilha-se o fundo de açúcar e canela.

Cobre-se com uma camada de pão seco e polvilha-se novamente com açúcar e canela (abundante) até o alguidar ficar cheio.

Deitar o caldo de açúcar pressionando levemente o pão para absorver o mesmo.

Levar ao forno bem quente (200 °C) cerca de 1 hora. Quando tostar por cima, está pronto.

Deixe arrefecer um pouco e sirva.

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Castelo de Paiva | 16, 17 e 18 de setembro de 2022

Castelo de Paiva

é um Município rico em gastronomia, tradição e cultura.

Os caminhos dos sabores por terras de Payva conduzem-nos, algumas vezes no ano, a Romarias de raízes ancestrais, que atraem visitantes em grande número: o São Domingos, a Senhora das Amoras e a Santa Eufémia.

Aqui, restaurantes improvisados no recinto festivo, enquadrados por soberbas paisagens, servem o tradicional Bife à Romaria, que se faz acompanhar pelo excelente Vinho Verde de Paiva e por doces tentações a que não se resiste!

Fumeiro Tradicional

O fumeiro tradicional é uma forma de conservar as carnes salgadas, que foi passando de geração em geração, perdurando até aos nossos dias.

O nosso fumeiro é muito procurado pela sua qualidade e sabor característico, mantendo ainda tradição.

Ingredientes

Presunto, Salpicão, vários tipos de enchidos etc.

Bife à Romaria

Ingredientes

Bife (bem altinho), azeite, cebola, batatas, sal, piripiri (opcional).

Preparação

Temperam-se os bifes (que devem ser grossos e tenros) com sal e vão a fritar em azeite.

Corta-se a cebola às rodelas e vai a fritar no molho de fritar os bifes, (para fazer a cebolada).

Quando a cebola estiver dourada deita-se meio copo de vinho tinto, deixa-se apurar um pouco e tempera-se com sal e piripiri a gosto.

Entretanto fritam-se as batatas aos palitos.

Dispor os bifes numa travessa com as batatas fritas à volta e cobre-se com cebolada.

Acompanha com Vinho Verde de Castelo de Paiva.

Período sazonal em que este prato é consumido – Época de verão, este é um prato típico das Festas e Romarias do Município.

Bife à Romaria - Castelo de Paiva

Rabanadas

Ingredientes

Pão (cacete), água, limão, canela, açúcar, ovos

Preparação

Numa panela coloca-se água, uma casca de limão, um pau de canela, açúcar e leva-se ao fogão até ferver.

Corta-se o pão (cacete) em fatias largas.

De seguida retira-se a calda do fogão, coloca-se num recipiente e deixamos arrefecer por uns minutos.

Batemos os ovos inteiros noutro recipiente.

Depois passamos as fatias de pão na calda, deixando demolhar bem o pão, passamos no ovo e levamos a fritar em óleo que já deve estar bem quente.

Depois de fritas, as rabanadas colocam-se numa cama de guardanapos para deixar escorrer bem o restante óleo.

No final, adicionamos num recipiente açúcar e canela, misturamos bem e polvilhamos as rabanadas com essa mistura.

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Oliveira de Azeméis | 23, 24 e 25 de setembro de 2022

Chegou à “Terra de Culinária”, onde “cá se fazem, cá se comem”.

Oliveira de Azeméis é conhecida pelos seus sabores e que melhor porta de entrada do que as suas iguarias?

À mesa contamos a história de Oliveira de Azeméis, terra de cultivo e atividade produtiva.

Começamos pelo pão de Ul, passamos pelo arroz, provamos as papas de São Miguel e detemo-nos no prato que marca a diferença: o arroz de ossos de suã.

Para terminar da melhor forma, temos a regueifa de Ul, os beijinhos, os zamacóis, as rabanadas e os corações dos namorados.

Bom apetite!

Tosta “Sabores de Azeméis”

Nesta receita a imaginação é o petisco do dia.

O Pão de Ul é a base do petisco “Sabores de Azeméis”, o qual pode ser confecionado como tostas, migas, croûtons entre muitas outras opções.

A surpresa vai ser saborosamente agradável.

Arroz de Ossos da Suã

Ingredientes

Ossos de suã, arroz carolino, sal, cebola, azeite, banha, vinho branco, alho, salsa, pimenta, couve branca ou galega.

Preparação

Coloque os ossos de suã em sal durante alguns dias. Parta-os em parte pequenas e passe por água para tirar o excesso de sal.

Coza os ossos com bastante água e reserve.

Refogue a cebola e alhos em banha e azeite, dê-lhe uma frescura com vinho branco, acrescente uma pitada de pimenta, sal e salsa.

Adicione a água da cozedura dos ossos e coloque o arroz carolino a cozer, mexendo de vez em quando.

Enriqueça o prato com couve branca ou galega.

Sirva o arroz numa travessa e disponha os ossos à volta do mesmo.

Período sazonal em que este prato é consumido (em meses ou época do ano) – Todo o ano

Arroz de osso da suã

Rabanadas de Pão de Ul

(vinho ou leite)

Ingredientes

Pão de Ul, leite ou vinho, açúcar, casca de limão, gemas de ovo, óleo, canela.

Preparação

Num tacho, leve ao lume vinho ou leite, açúcar, casca de limão e deixe ferver.

Corte em fatias o pão de Ul (com alguns dias) e num recipiente bata gemas de ovo e reserve.

Molhe as fatias de pão no preparado acabado de ferver e de seguida nas gemas de ovo.

Numa frigideira com óleo quente frite as fatias, disponha-as em camadas numa travessa, salpicando-as com canela e açúcar.

Faça uma calda de açúcar para acompanhar.

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Braga | 30 de setembro e 1 e 2 de outubro

A autenticidade de Braga reflete-se, não só nas suas gentes como também na sua gastronomia, oferecendo a quem a visita pratos suculentos e variados, segundo a tradição de várias gerações.

Com o Bacalhau à Braga, prato certificado, a assumir o grande destaque, não podemos deixar de provar, também, as Papas de Sarrabulho com Rojões à Minhota, o Cabrito à Moda do Minho, o Arroz de Pato e as Frigideiras.

Na doçaria, a gastronomia bracarense atinge ainda uma maior originalidade e requinte, com o Pudim Abade de Priscos, os doces de romaria e os biscoitos secos para o chá, como os Fidalguinhos, as Pedreneiras, os Súplicos, as Talassas, entre outras especialidades de longa tradição conventual e popular.

A experiência gastronómica ficará completa acompanhada pelo vinho verde da região.

Receitas

Bolinhos de Bacalhau

Ingredientes

1 cebola pequena, 1 ramo de salsa (generoso), 2 ovos, 4 batatas grandes, 3 postas de bacalhau, sal e pimenta q.b.

Preparação

Descasque e coza as batatas, em água temperada com sal.

Coza também o bacalhau.

Depois de cozido desfie e limpe-o de espinhas.

Coe a água das batatas e com um garfo esmague-as.

Numa taça amasse o bacalhau, junte as batatas e amasse.

De seguida, junte os ovos batidos, a salsa e a cebola picadas miudinhas.

Amasse bem.

Coloque sal e pimenta em pó a gosto.

Com a ajuda de duas colheres faça os bolinhos e leve-os a fritar.

Bacalhau à Braga

Ingredientes

Postas de bacalhau do lombo demolhado, 3 cebolas grandes, azeite, colorau, pimenta, sal, folha de louro, vinagre, 1 kg de batatas (fritas às rodelas).

Preparação

Frite muito bem as postas de bacalhau em azeite.

Faça uma cebolada no azeite em que fritou o bacalhau e deite uma folha de louro, o colorau, a pimenta, o sal e umas gotas de vinagre.

Coloque as postas do bacalhau numa travessa e coloque por cima a cebola.

Acompanhe com batatas fritas às rodelas.

Bacalhau à Braga - Fins de semana gastronómicos

Pudim Abade de Priscos

Ingredientes

15 gemas de ovo, 500g açúcar, 1/2l água, 50g toucinho de presunto, 1 cálice de vinho do Porto, caramelo líquido, 1 pau de canela, casca de limão.

Preparação

Parta o toucinho em lascas muito finas.

Num tacho, leve ao lume a água, o açúcar, o toucinho, a casca de limão e o pau de canela.

Deixe ferver até atingir o ponto de fio.

Passe depois a mistura por um coador e deixe arrefecer.

Num recipiente, “misture” as gemas muito bem e junte, de seguida, o vinho do Porto.

Incorpore esta mistura na calda arrefecida, mexendo sempre.

Coloque o pudim numa forma coberta com o caramelo líquido, tape muito bem e leve ao forno quente a cozer em banho-maria, durante cerca de 45 minutos.

Deixe-se convencer pelos sabores divinais de uma receita que não deixa ninguém indiferente.

Para além da importância intrínseca da receita para a gastronomia portuguesa, o Pudim Abade de Priscos é um dos doces mais importante para o mundo da restauração, pastelarias e confeitarias por conseguir perdurar dias nos escaparates dos estabelecimentos sem sofrer qualquer alteração de qualidade.

Para além disso contém dois produtos de enorme relevância para a economia local, regional e nacional – o Vinho do Porto e o apontamento do Toucinho, combinados originam uma das melhores ligações gastronómicas que alguma vez este país conheceu.

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Santa Marta de Penaguião | 30 de setembro e 1 e 2 de outubro de 2022

Em Santa Marta de Penaguião terá a oportunidade de saborear a mais variada gastronomia confecionada com a tradição que nos caracteriza.

Das variadas iguarias, merece especial atenção a Massa a Lavrador, prato característico que dá o sustento ao trabalhador da vinha, que tão arduamente garante que o néctar do Douro possa chegar, com a merecida qualidade, à sua mesa.

Venha passar o fim-de-semana connosco e deliciar-se com a verdadeira tradição. Santa Marta D’Ouro!

Seleção de enchidos regionais

A excelência dos enchidos (chouriças, presunto, moiras e alheiras da região) fazem as delícias dos visitantes e turistas.

Massa à Lavrador

Ingredientes

3 colheres de azeite, caldo de carne, 1 folha de louro, 2 cebolas, 4 dentes de alho, 1dl de vinho branco, 3 tomates madurinhos, carne de vaca, chouriço de vinho da região, feijão vermelho, couve portuguesa e massa.

Preparação

fazer o refogado com azeite, alho e cebola cortados aos pedaços.

Deixar alourar a cebola colocando de seguida o vinho branco, o caldo de carne, e pouco depois os tomates, pelados e cortados em pedaços.

De seguida, colocar a folha de louro e deixar em lume brando durante poucos minutos.

Acrescentar a carne cortada aos cubos e o chouriço às rodelas.

Deixar alguns minutos para que as carnes e o chouriço libertem algum suco.

Nessa altura, colocar a couve e o feijão previamente demolhado e ligeiramente cozido.

Deixar cozinhar as carnes e os legumes quase por completo, adicionando água se for necessário, e só no final acrescentar a massa e deixar cozinhar cerca de 15 minutos.

Consumido todo o ano em especial nos meses de setembro e outubro (altura das vindimas)

Leite-creme

Ingredientes

1 litro de leite, 6 gemas de ovo, 12 colheres (sopa) de açúcar, 2 colheres de farinha maizena, 1 casca de limão e açúcar para queimar a superfície.

Preparação

Ferver o leite com a casca de limão.

Bater as gemas com o açúcar e a farinha, juntar ao leite quente e levar ao lume mexendo sempre até engrossar.

Colocar em taças para arrefecer.

Na altura de servir, polvilhar com açúcar e queimar com o ferro em brasa.