Santa Luzia – protectora dos olhos e da visão

Santa Luzia

Protectora dos olhos e da visão

Santa Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa, na Itália, tendo recebido óptima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver virgindade perpétua.

Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe a queria casada com um jovem de distinta família, porém pagão.

Nessa ocasião, sua mãe adoece gravemente e Luzia, que era devota de Santa Águeda, leva sua mãe à tumba da santa.

Milagrosamente, sua mãe recupera a saúde e acaba concordando que a filha seguisse a vida que escolhera, consentindo também, que distribuísse seu rico dote entre os pobres.

O noivo rejeitado vingou-se, denunciando Luzia como cristã ao procônsul.

Este ameaçou Luzia de colocá-la no prostíbulo e sua resposta foi: “O corpo contamina-se se a alma consente“. Assim sendo, dezenas de soldados tentaram carregá-la, mas o corpo de Luzia pesava muito, nada conseguindo.

Contam que enquanto estava presa, arrancaram-lhe os olhos, mas no dia seguinte estavam novamente perfeitos. Por este milagre é que ela é venerada como protectora dos olhos.

Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício aos deuses e nem quebrar o seu santo voto, foi decapitada no ano 303, para assim testemunhar com a vida – ou morte – o que disse: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade“.

Conheça uma curiosa tradição que existe em Vila Real:

Os Pitos de Santa Luzia

Ao contrário da maioria da doçaria regional que teve berço “conventual” os pitos, que a tradição manda comer no dia de Santa Luzia [13 de Dezembro] tiveram criadora de origem rural e humilde, na aldeia de Vila Nova, em Vila Real, embora de “fábrica” igual à daqueles.

Foi uma moçoila dali que os “inventou” quando foi servir para o Convento de Santa Clara. Nele tomaria o hábito depois dum noviciado entre a cozinha e o apoio aos pobres e doentes a que a Ordem, na sua misericórdia e caridade infinitas, dava guarida de hospital.

Maria Ermelinda Correia, de seu nome de baptismo, depois irmã Imaculada de Jesus, era deveras gulosa. Foi este defeito que levou a família a pedir a graça da clausura na esperança de lho transformar em virtude. Continuar a ler