Dieta Mediterrânica, frugalidade e poupança
Dieta Mediterrânica
O conceito de Dieta Mediterrânica subentende um certo retorno à vida simples e às formas de comer, não industrializadas, ou seja, comer apenas o necessário.
O conceito de frugalidade não se deve confundir (ou não se deve esgotar) no sentido da poupança por motivos económicos.
É uma opção orientada por princípios de gestão de recursos e de respeito pela saúde e bem-estar do próprio, do outro e do planeta.
A Dieta Mediterrânica destaca este retorno à vida simples e às formas simples de comer, não industrializadas.
Frugalidade significa também, neste contexto, comer apenas o necessário.
Nada se desperdiça, tudo se aproveita
Neste ano que se iniciou, a frugalidade mediterrânica ganhará um novo protagonismo.
O retorno ao consumo alimentar simples, de produtos alimentares pouco processados, sazonais, adequados às nossas necessidades nutricionais individuais e à luta contra o desperdício alimentar fará cada vez mais sentido neste planeta de recursos finitos.
O modelo alimentar mediterrânico incentiva à compra e ao consumo de produtos alimentares adequados a estas circunstâncias.
Mas também nos diz que o conhecimento é essencial para se atingir a frugalidade.
Por conhecimento culinário mediterrânico entende-se a capacidade do aproveitamento quase total do alimento, quer seja animal ou vegetal.
A economia circular e o reaproveitamento dos alimentos são centrais a este padrão alimentar
Criatividade aromáticas
A arte culinária permite ainda a variedade a partir de bases comuns com rapidez e a baixo custo.
Assim, uma base de sopa feita e congelada em casa transforma-se no dia a dia em sopa de agrião, sopa de couve-lombarda, sopa de ervilhas ou sopa de espinafres. Tudo em poucos minutos
A substituição de batata por feijão, grão, ervilha ou lentilha permite o aumento proteico e de fibra da refeição a baixo custo permitindo reduzir quantidades significativas de carne ou peixe.
Uma proteína de baixo custo como é o caso do frango permite empadões, timbales, ensopados e massas de diferentes cores e sabores.
A cozinha do Mediterrâneo tem ainda uma grande variedade de complementos aromáticos naturais que têm a capacidade de mudar totalmente o sabor de uma refeição quando bem utilizados.
O manjericão, por exemplo, muda totalmente o sabor de uma maionese, de uma massa, de uma sopa de tomate, de uma salada, de um risoto, de uma carne moída ou de um sumo.
A Dieta Mediterrânica destaca este retorno à vida simples e às formas simples de comer
não industrializadas.
Ordem para partilhar
O grande investimento a fazer neste ano é ler, testar, provar, ouvir as opiniões dos outros, anotar, voltar a tentar e repetir, tomando notas dos percursos e das aprendizagens.
E depois partilhar, partilhar, partilhar muito o modelo alimentar mediterrânico que se repete há milhares de anos e que nos mantém saudáveis de corpo e alma.
É esta a magia da Dieta Mediterrânica, que celebramos novo neste ano.
Fonte: “Sabe bem, faz bem e custa pouco” | Imagem