Manjericão (Basílica) | Ervas aromáticas
Majericão (Basílica)
Ocimum basilicum
. Labiada
Embora originário da Ásia, África e das ilhas do Pacífico, o manjericão ou basílica dá-se magnificamente no clima mediterrânico.
No Norte de Portugal é também conhecido por alfádega.
Conforme as espécies, atinge uma altura entre 30 cm e 45 cm e forma tufos densos muito decorativos.
É uma planta ereta, anual, muito ramificada, de folhas muito lustrosas, odoríferas, oblongas e denteadas.
É muito semelhante ao nosso manjerico, embora as suas folhas sejam nitidamente maiores.
Floresce no fim do Verão; as suas flores são brancas ou arroxeadas, conforme as espécies.
As folhas, de sabor forte e adocicado, devem ser utilizadas enquanto novas e de preferência frescas. Podem aromatizar sopas, das quais a mais famosa é a célebre pistou.
O manjericão é especialmente utilizado para aromatizar determinados pratos ou saladas de tomate.
O molho de tomate melhora consideravelmente quando esta erva é incluída na sua preparação.
O manjericão é também um excelente tempero para certos molhos que acompanham pratos de peixe ou de aves, para omelettes, soufflés e manteigas trabalhadas.
Deve ser acrescentado só no último momento do cozinhado, pois o calor retira-lhe o sabor.
As suas folhas frescas podem ser guardadas por pouco tempo, dentro de sacos de plástico, no frigorífico. No entanto, as folhas mantêm melhor o seu sabor quando conservadas em azeite.
Devem ser dispostas em camadas polvilhadas com sal num recipiente de grés ou de louça, regadas com azeite e conservadas no frigorífico, onde podem ficar durante vários meses sem que o seu sabor se altere.
O manjericão requer um terreno soalheiro, abrigado, bem adubado e bem drenado. Exige regas frequentes.
É semeado em Março ou Abril em viveiros, tendo lugar a sua transplantação definitiva para canteiros ou vasos em Abril ou Maio.
Nos canteiros, os pés devem distar entre si 30 cm.
In “Segredos culinários das ervas aromáticas” (texto editado e adaptado) | Imagem