
Em 2019: feriados, pontes e fins-de-semana prolongados
Implantação da República (5 Outubro) – Sábado
«Os anos 10 do século XX, em Portugal, começam com a preparação e execução do golpe que viria a derrubar a Monarquia e a instaurar a República. O golpe tem início na madrugada de 4 de Outubro.
As tropas republicanas deveriam ocupar os principais quartéis militares da cidade de Lisboa, sobretudo o do Carmo, e conseguir dominar o rei, obrigando-o a abandonar o Palácio das Necessidades, sua residência oficial.
Mas nem tudo corre bem: a família real abandonara o palácio um dia antes, o quartel do Carmo não foi tomado e as manobras no terreno não correm como esperado.» Fonte
Restauração da Independência (1 Dezembro) – Domingo
«Os conspiradores decidiram restaurar a linha legítima da sucessão do trono, que entendiam ter sido preterida em 1580 com a sucessão de Filipe II, visto que de direito a coroa pertencia a D. Catarina, duquesa de Bragança.
Tratava-se apenas de dar o seu a seu dono; ora o herdeiro de D. Catarina era o neto dela, D. João, duque de Bragança. O duque vivia em Vila Viçosa, aparentemente afastado da vida política de Lisboa, e era considerado em Madrid como pessoa de confiança.
Pouco antes da revolução, tinha sido nomeado governador militar do País.» Fonte
Dia da Imaculada Conceição (8 Dezembro) – Domingo
«No dia 8 de Dezembro, a Igreja Católica celebra o dogma da Imaculada Conceição (Concepção) de Nossa Senhora, definido pelo Papa Pio IX em 1854.
Através deste dogma a Igreja proclama que a Virgem Maria, Mãe de Jesus e Mãe da Igreja, foi concebida, por um acto de graça especial, sem “pecado original”, logo, isenta de qualquer mancha de pecado.
Numa das aparições de Nossa Senhora em Lourdes (França), a Bernadette Soubirous (25 de Março de 1858, Festa da Anunciação), a rapariguinha pediu:
“A Senhora quer ter a bondade de me dizer o Seu nome?”. Nossa Senhora respondeu-lhe, utilizando o dialecto dos Pirinéus: “Que soy era Immaculado Counceptioun” (“EU SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO“).» Fonte
Os restantes feriados obrigatórios são:
Dia do Trabalhador – 1 de Maio (4ª feira)
«A comemoração do 1º de Maio (Dia do Trabalhador) remonta a um episódio do movimento operário no final do século XIX.
Em 1886, uma greve geral de três dias em Chicago, nos EUA, que reivindicava a redução da jornada diária de trabalho de 13 para 8 horas, gerou confrontos violentos entre trabalhadores e polícia.
Para controlar a manifestação, as autoridades abriram fogo e mataram quatro operários.
No dia seguinte, foi convocada uma marcha de protesto e houve novos confrontos: houve mais disparos da polícia e rebentou um engenho explosivo que terá morto um agente policial, o que levou à detenção de vários manifestantes.
Seguiu-se um julgamento em tribunal, que resultou no enforcamento de quatro operários, condenados pelo envolvimento na explosão.
Esta sucessão de episódios levou a que, três anos mais tarde, na Segunda Internacional, os vários sindicatos e forças políticas daquela organização tenham decidido instituir o 1º de Maio como a data em que, todos os anos, os episódios de Chicago seriam recordados, bem como a luta pelas oito horas de trabalho.»
Dia de Natal – 25 de Dezembro (4ª feira)
Com a celebração do Natal, os cristãos comemoram o nascimento de Jesus Cristo.
Nos primeiros tempos do cristianismo, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia, como ainda não se sabe, a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração.
O Carnaval (5 de Março), como já se disse, é uma festividade popular e é um feriado não obrigatório.
«O termo Carnaval provém do latim “carpem levare” que significa “adeus carne” ou “retirar a carne” ou ainda estar associado a curru navalis que consistia num carro de rodas marítimo que saía para o mar e significava o retorno à pesca com a chegada da Primavera.
Trata-se com efeito de um período de licenciosidade em que, por oposição à Quaresma se come carne, constituindo por assim dizer uma época festiva que se destina simultaneamente a ritualizar a despedida do ano velho e, por conseguinte, o entrudus ou entrada da Primavera e no período quaresmal que a antecede.» Fonte
Imagem de mohamed Hassan