Fins-de-semana Gastronómicos | Abril 2019

 

No mês de Abril, os Fins-de-semana Gastronómicos realizam-se nos concelhos abaixo referidos.

Provérbio ou ditado popular
Abril, tempo de cuco,
de manhã molhado
e à tarde enxuto.”
Conheça outros provérbios sobre os meses do ano.

5,6 e 7 – Armamar

Armamar é um roteiro gastronómico para apreciadores e especialistas obrigatórios, onde sobrevivem usos e costumes que conferem aos produtos locais características de requintado e irresistível sabor.

A cozinha tradicional do município é simples, mas de grande qualidade, havendo uma relação direta entre os ingredientes da região e os pratos típicos tradicionais. Por isso, são muitos os turistas que visitam o concelho para poderem apreciar os sabores únicos da gastronomia local. O Cabritinho de Armamar, assado no forno a lenha, acompanhado com batatas, arroz de forno e legumes da época, constitui uma das especialidades da nossa cozinha tradicional. A origem de tal costume perde-se nos tempos e possui as suas raízes em ancestrais hábitos pagãos, trazidos até nós através das influências judaica e muçulmana.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Tábua de Enchidos, Tábua de Queijo de Cabra | Cabritinho de Armamar | Tarte de Maçã

 

5, 6 e 7 – Macedo de Cavaleiros

A gastronomia de Macedo de Cavaleiros é diversificada. Depois de saborear o viajante sentirá a tentação de conhecer ingredientes da cozinha tradicional, baseada na carne de primeira qualidade (bovina, caprina e suína) e na agricultura tradicional que proporciona boas hortaliças e verduras, regadas com o harmonioso azeite.

Dos pratos de caça, nomeadamente o javali estufado com castanhas, até aos enchidos resultantes da matança do porco, passando pela doçaria ligada à castanha, Macedo de Cavaleiros é um atrativo gastronómico para quem nos visita.

Miguel Torga, in “Um Reino Maravilhoso“, sem identificar localidades, mas podia estar a falar de Macedo de Cavaleiros, considerou como ex-líbris do fumeiro transmontano a «Trindade Nacional do Reino»: presunto, alheira, salpicão. Daí a sugestão: Grelos com salpicão, o prato mais típico do Entrudo Transmontano.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Grelos com enchidos (alheira, linguiça, salpicão, cápsulas secas com butelo) | Javali no Pote | Pudim de castanha

 

5, 6 e 7 – Paredes

O Município de Paredes volta a associar-se à iniciativa do Turismo Porto e Norte de Portugal, proporcionada pelos “Fins-de- Semana Gastronómicos”. Uma aposta de sucesso que visa promover e divulgar a riqueza dos sabores tradicionais da gastronomia do concelho de Paredes, numa oportunidade para os visitantes desfrutarem da beleza das suas paisagens e da riqueza do seu património.

Prevista para o fim-de-semana de 5, 6 e 7 abril de 2019, esta edição terá o Cabrito Assado no forno a lenha acompanhado de arroz e a sopa seca como iguarias selecionadas nas refeições servidas pelos estabelecimentos de restauração aderentes.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Tremoço | Cabrito assado no forno a lenha | Sopa seca doce

 

12, 13 e 14 – Braga

Braga oferece a quem a visita uma gastronomia riquíssima, suculenta e variada, segundo a tradição de várias gerações, com o bacalhau a assumir-se como o prato predileto.

A arte da culinária em Braga é famosa, não só pela variedade de ementas, mas sobretudo pelo cuidado e frescura na sua confeção. Na doçaria, a cozinha de Braga atinge maior originalidade e requinte, com o pudim Abade de Priscos, os doces de romaria e os biscoitos secos para o chá, bem como outras especialidades ricas de longa tradição conventual e popular. O famoso Vinho Verde da região é um bom acompanhamento, qualquer que seja o prato escolhido.

O espírito acolhedor de Braga reflete-se não só nas suas gentes como também na sua gastronomia. Pese embora a variedade de pratos, destaca-se na cozinha bracarense uma culinária própria com pratos que vão do Bacalhau à Braga, às Papas de Sarrabulho com Rojões à Minhota, ao Cabrito à Moda do Minho, ao Arroz de Pato e às Frigideiras.

Merece especial atenção a doçaria tradicional com destaque para o Pudim à Abade de Priscos, os fidalguinhos, as pedreneiras, os súplicos, as talassas, bem como outras especialidades de longa tradição conventual e popular.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Bolinhos de bacalhau | Bacalhau à moda de Braga |Pudim Abade de Priscos

 

12, 13 e 14 – Felgueiras

Terá a oportunidade de saborear a tradição e o paladar de produtos genuínos e de singular qualidade de uma cozinha autêntica e os Vinhos Verdes das marcas de Felgueiras. Não resista à tentação e reserve a sua mesa num dos restaurantes que lhe sugerimos, aproveitando para se divertir e para degustar doçaria/vinhos no Festival de Pão de Ló. Para que possa usufruir de toda a experiência reserve o seu quarto, a preços promocionais, no conforto do alojamento desta terra acolhedora.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Presunto com Broa | Cabrito assado no forno | Pão-de-ló de Margaride

 

12, 13 e 14 – Mondim de Basto

É na riqueza do património natural que a gastronomia de Mondim de Basto vai buscar os seus principais  valores. Dos prados naturais de altitude e da vegetação espontânea dos montes, vem a carne do cabrito, tradicional produto gastronómico do concelho e reconhecido como raça autóctone. Nos lameiros verdejantes das freguesias de montanha, “nasce” a carne bovina maronesa, produto com características sensoriais e nutritivas de elevada qualidade. Aconselha-se vivamente a degustação destes dois produtos de excelência. Os milhos regionais, confecionados segundo a tradição, tornam-se também num produto gastronómico interessantíssimo, podendo ser pobres ou ricos, em função das carnes que os acompanham.

E se da altitude vêm as carnes das raças autóctones, das meias encostas do vale do Tâmega vêm os vinhos verdes de Mondim, brancos e tintos, qual “bênção divina”, capazes de dar alma ao corpo da gastronomia da nossa terra. Não parta de Mondim sem um brinde à Nossa Senhora da Graça.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Pataniscas de bacalhau | Cabrito assado com arroz de forno | Pão de ló húmido

 

12, 13 e 14 – Viana do Castelo

A gastronomia e o património monumental e ambiental fazem de Viana do Castelo um destino turístico que oferece a quem a visita vastos motivos de encanto e brinda o paladar com requintados e substanciados prazeres. Viana do Castelo está, desde sempre, ligada ao fiel amigo, o bacalhau.

Daqui partiam para a Terra Nova e Gronelândia, os bacalhoeiros carregados de fé e com esperança numa boa faina. Por lá ficavam seis meses, após o que regressavam às suas terras. E o bacalhau assentou arraiais, gastronomicamente, neste concelho, fazendo dele o centro de todas as atenções dos gastrónomos fiéis a uma boa bacalhoada.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Patanisca de bacalhau | Bacalhau à Viana | Torna de Viana

 

19, 20 e 21 de Abril – Carrazeda de Ansiães

O paladar aguça o apetite, daí que Carrazeda de Ansiães goste de apresentar bons petiscos de encher a barriga e satisfazer qualquer especialista apreciador de bons manjares. Pratos recheados, bom vinho de consumo ou o digestivo vinho tratado ali fabricado e até envelhecido em casca de carvalho ou castanho, tão doce como o mel das abelhas, e escorregadio pelas gargantas afinadas dos apreciadores de “Baco”.

Para isso pode-se ir a Santa Eufémia e comer a marrã. Carne de porco assada ali na brasa, o fumeiro local onde o presunto, o salpicão e o chouriço de carne reinam em qualidade e paladar. Mas, se preferir, também pode saborear javali, perdiz ou coelho “à caçador” que não vai deixar de o aconselhar aos seus amigos. E ainda os peixinhos do rio à maneira camponesa, em Foz Tua.

Outros pratos regionais estão ao dispor do turista, como batata assada no forno com casca e bacalhau assado, cabrito assado no forno, feijoada à transmontana e os famosos bacalhau e polvo cozidos com batata e couve na noite de consoada.

A nível de doçaria existem diversas variedades de bolos com maçã adicionada, o típico doce de abóbora, o tradicional arroz doce ou os folares doces e de carne na altura da Páscoa.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Alheira assada | Cabrito assado no forno, acompanhado com batata assada e arroz branco | Doces de maçã e arroz doce

 

26, 27 e 28 – Matosinhos

Matosinhos é cada vez mais um destino de eleição nacional e internacional quando se pensa em almoçar ou jantar na Área Metropolitana do Porto. A fama dos nossos restaurantes, da sua qualidade e diversidade, é hoje um dos principais produtos turísticos do concelho e da região. Impulsionado pela marca Matosinhos World’s Best Fish e por diversos eventos do âmbito gastronómico, tem-se assistido ao contínuo desenvolvimento da restauração, setor de crucial importância económica no concelho.

Desde os mais familiares e tradicionais restaurantes de sardinha assada aos mais modernos e requintados espaços de cozinha de autor, a qualidade do peixe e do marisco fresco é reconhecida por todos os visitantes.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Pataniscas de bacalhau | Peixe grelhado e marisco | Leite-creme

 

26, 27 e 28 – Peso da Régua

Situado em plena Região Demarcada do Douro, Peso da Régua oferece uma experiência única da comunhão entre as vinhas construídas a pulso pelos Homens e o Rio Douro, porta de entrada num território Património da Humanidade. Aqui pode deliciar-se com Tripas com arroz branco, acompanhadas por um vinho branco, leve e aromático, ou um tinto, quente e aveludado, finalizando com um doce leite- -creme.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Tripas | Leite-creme

 

26, 27 e 28 – Cinfães

Cinfães é terra de valores históricos e culturais, cujo património vem desde os primórdios. Destes, mantém-se o rigor gastronómico das encostas que ainda hoje transportam algumas das melhores experiências gastronómicas da região. Atualmente, em plena evolução gastronómica, Cinfães manifesta o requinte que apura a qualidade de qualquer prova.

Nesta edição, apresenta-se a Vitela Assada no forno como um dos melhores exemplos da herança local. Acompanhada da típica batata assada e arroz, e cozinhada, preferencialmente, em lume tradicional, esta maravilha provoca uma infinidade de sensações em cada toque, resultando numa experiência certamente inesquecível.

São já vários os que reconhecem o potencial do Vinho Verde local que, com a frescura ideal, transporta os aromas frutados que durante o ano deambulam nos prados que envolvem estas vinhas.

E para sobremesa, nada como os Bolos de Manteiga (Matulos), macios, delicados e doces.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Arroz de Aba (de vitela Arouquesa) | Bolos de manteiga

26, 27 e 28 – Vila do Conde

Em Vila do Conde, a gastronomia reflete a sua situação geográfica em relação ao mar e à rica região agrícola. É particularmente apreciado o cabrito assado e uma grande variedade de pratos de peixe e marisco sempre frescos.

Os doces conventuais são uma tradição secular em Vila do Conde. O Convento de Santa Clara e o Mosteiro de Vairão foram, desde cedo, os grandes impulsionadores destas tradições. Santa Clara, onde a arte de doçaria atingiu o maior esmero e perfeição, foi uma verdadeira escola.

O que pedir nos restaurantes aderentes: Petinga frita | Arroz de Polvo | Doçaria conventual

Fonte